19 de mai. de 2011

MUSEU DO CRIME

Museu do Crime mistura histórias chocantes com trabalho educativos


Recebendo uma média de quatro ou cinco escolas visitantes por mês e um total de 500 pessoas, mais do que expor a história dos crimes mais chocantes e conhecidos do grande público, o Museu da Polícia Civil de São Paulo presta também um serviço social: ao trazer a realidade dos fatos para os jovens com mais de 16 anos, procura atuar como um agente educador, a fim de instruí-los para que não entrem para o mundo das drogas e do crime.
Dividido  em seções, o Museu apresenta ao visitante primeiramente, para não chocar logo de cara os mais sensíveis a imagens, a história da polícia civil e os efeitos que as drogas lícitas, como bebidas alcoólicas e cigarro, e as ilícitas, como maconha, crack e cocaína, causam aos usuários.
Já um pouco mais para dentro, uma pequena sala abriga fotos explícitas e histórias sobre crimes contra a vida: aborto, infanticídio, suicídio e homicídio. Durante a visita, os monitores procuram não se deter muito tempo ali, pois o conteúdo das imagens pode ser considerado forte para o público que não está acostumado. Em meio à rápida explicação, saltam aos olhos os quatro fetos preservados em formol e instrumentos utilizados para a realização de abortos, alertando principalmente as garotas sobre as possíveis sequelas adquiridas em procedimentos deste tipo.
Dando continuidade ao percurso, é curioso observar a reprodução de um cativeiro feito com as grades onde realmente alguém esteve trancafiado e ainda ver, colocada ao lado, a solda utilizada para desmontar a “jaula” (confira na imagem acima).



Seguindo a mesma intenção de reconstituir um ambiente real, encontra-se a cela de uma penitenciária. A porta de metal veio de um corredor do antigo Carandiru – o maior presídio do Estado de São Paulo, implodido em 2002. Mais do que representar como vivem os presos, a cena também propõe um jogo, no qual os alunos são instigados a adivinhar quais objetos não deveriam estar presentes – por exemplo, na vida real, não é permitido o uso de porcelana nas pias e privadas dentro das celas, ou ainda canos de torneira; a televisão deve ser lacrada; e assim por diante.
No mesmo ambiente, um painel conta didaticamente como ocorre o processo do julgamento e, novamente, é possível verificar o viés educativo do Museu.

Sala de aula no Museu: como mostrar para os jovens que o mundo do crime não compensa
Aulas para a Polícia Civil
Além de fotos, documentos, máquinas de jogos de azar, móveis e instrumentos utilizados pela polícia desde a década de 50, o espaço também abriga armas como facas, revólveres, espingardas e metralhadoras, originalmente usadas em cenas de crimes.
Aberto ao público desde 1952, esse acervo já estava disponível em meados dos anos 20 aos alunos da Academia da Polícia Civil, em exposição nos armários das salas de aula da escola e servindo como ilustração às aulas ministradas. Dessa forma, as peças do Museu, naquela época, já tinham a função de apoio didático e técnico aos policiais civis durante a fase de treinamento para as 14 carreiras da corporação, nos cargos de delegado, perito criminal, médico-legista, escrivão, atendente de necrotério e auxiliar papiloscopista (policial especializado em identificação humana).



Desde que está alocado nesta sede (1970), o Museu possui, inclusive, uma “casa-crime”: uma maquete do tamanho real de uma casa, com sala, cozinha, banheiro e quarto, onde ficam dois bonecos simulando um suicídio ou homicídio e vários vestígios são espalhados para que os próprios alunos da polícia desenvolvam teses e demonstrem a capacidade de investigação, coleta de materiais (perícia) e proponham uma solução para o crime. Esta é a única ala totalmente restrita ao público, disponível apenas para prática de treinamento de futuros policiais e na presença dos professores da Academia.
Porém, o trabalho de investigação, a importância da perícia e de provas técnicas, o procedimento para identificação de corpos e até o método para desenvolvimento de retrato falado são etapas para a resolução de um crime citadas e comentadas ao longo do passeio, em todas as outras seções visitadas.
Passo a passo da identificação de corpos, a importância da impressão digital e o uso de detector de mentiras



Área Criminal



O Museu ganhou fama principalmente por abrigar uma área dedicada a contar as histórias de crimes notórios, seja pelo grau de crueldade, pelo choque da sociedade na época em que ocorreu ou simplesmente por ter ganho destaque na mídia algum dia. Separado em três grandes grupos (crimes sexuais, patrimoniais e chacinas), o espaço relembra com poucas palavras e algumas imagens –apenas o suficiente– as histórias de figuras como Maníaco do Parque, Chico Picadinho, Bandido da Luz Vermelha, o italiano “homem-gato” Meneghetti e o crime da mala.



Maníaco do Parque – Chico Estrela
Francisco de Assis Pereira foi preso no dia 4 de agosto de 1998, acusado de estuprar e matar 10 mulheres no Parque do Estado, no Km 16 da Rodovia dos Imigrantes. O rapaz conquistava as moças pedindo para participarem de um ensaio fotográfico, no entanto, ao entrar na mata, transformava-se e estrangulava-as com um cadarço de tênis. Confessou os crimes com frieza e por meio de testes psicológicos ficou constatado que o motoboy possui desvios de personalidade. Em 2002, após denúncia do Ministério Público, foi condenado a 107 anos de prisão por roubar e violentar nove mulheres que sobreviveram aos ataques e a mais 121 anos pelas mortes confessadas. Atualmente está preso na Penitenciária de Oswaldo Cruz, interior de São Paulo.



Chico Picadinho

Francisco Costa Rocha cometeu o primeiro assassinato em 1966, quando estrangulou e esquartejou a ex-bailarina austríaca Margareth Suida, usando faca, tesoura e gilete. Preso após ser denunciado pelo companheiro de apartamento, confessou o crime e foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão. Depois de conquistar a liberdade condicional, passou apenas dois anos solto, quando cometeu novamente o mesmo tipo de crime, com outras quatro mulheres, conforme apurado nas investigações. A condenação subiu para 30 anos, 7 meses e 8 dias de prisão e hoje encontra-se no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Arnaldo Amado Ferreira, na cidade de Taubaté.



Bandido da Luz Vermelha

João Acácio Pereira da Rocha começou na vida do crime cometendo pequenos furtos em Joinville, Santa Catarina, na década de 1950. Logo depois de ser preso, conseguiu fugir e veio para São Paulo, onde continuou cometendo os mesmos delitos; agora com a ajuda de uma lanterna de luz vermelha para acordar as vítimas e alcançar os objetos mais valiosos disponíveis nas residências – por isso o apelido. Apesar da luz e do lenço no rosto para esconder a aparência, Acácio descuidou-se das impressões digitais e foi descoberto pela Polícia Civil, sendo preso em 1967, quando foi localizado em Curitiba (PR). Durante o interrogatório, confessou o assassinato de quatro homens e foi condenado a mais de 300 anos, contabilizando cerca de 77 assaltos e sete tentativas de homicídio. Solto depois de cumprir a pena máxima de 30 anos, em 1997, foi morto durante uma briga com um tiro de espingarda.



Meneghetti

Gino Amileto Meneghettichegou ao Brasil em 1913 fugido da Itália, sua terra natal, e se refugiou na cidade de São Paulo, onde se dedicava à prática de furtos qualificados, entrando nas residências por meio de arrombamento ou pelo telhado – por isso ficou conhecido como o “homem-gato”, “fantástico homem borracha”, ou ainda “homem dos pés de mola”. A primeira prisão e fuga ocorreram em 1914, sendo capturado novamente em 1926, ocasião em que foi condenado por 25 anos. Entre idas e vindas no cárcere, quando estava solto, aos 90 anos, tentou entrar numa casa pelo telhado e devido à fragilidade das telhas, caiu. Por conta da idade avançada foi liberado, mas dois anos depois, em 1970, voltou a ser preso quando forçava a porta de uma casa no bairro de Pinheiros, na capital paulista. Seis anos depois, aos 98 anos, morreu de mal súbito.



Crime da Mala



José Pistone, imigrante italiano, desconfiava que sua mulher, Maria Mercedes Féa Pistone, grávida de seis meses, estava sendo infiel. Movido pelo ciúme, esganou Mercedes até a morte dentro de casa, na cidade de São Paulo, em 1928. Para se livrar do corpo, comprou uma grande mala, que depois seria despachada para o porto de Santos. Entretanto, passado um tempo, o corpo ficou enrijecido e, para acondicioná-lo, teve que quebrar o pescoço e cortar as pernas da mulher. Após ser despachada, a mala começou a cheirar mal dentro do navio, com destino a Bordeux (França), chamando a atenção dos navegantes. O malote foi então entregue a polícia, que durante as investigações conseguiu chegar ao nome do culpado por conta da nota fiscal da mercadoria. Com isso, Pistone foi condenado a 31 anos de prisão por homicídio e profanação de cadáver. Em 1948, vinte anos depois do crime, foi solto e se casou novamente em Taubaté, cidade em que morreu anos depois.
Outros crimes mais recentes estão previstos para entrar no acervo, entretanto, segundo a administração do local, a lista de nomes não pode ser divulgada para proteção da família dos envolvidos.



Serviço:

Museu da Polícia Civil – Museu do Crime

Praça Reynaldo Porchat, 219 – Cidade Universitária – Portão 1

Horário de visita: 13h às 17h, de terça a sexta-feira/ último sábado do mês das 9h às 12h

Entrada Franca

Idade mínima: 16 anos

Telefone: (11) 3039-3400

*Para grupos com mais de 10 pessoas é necessário agendar com antecedência.

16 de mai. de 2011

Sem Censura - Violência Doméstica



CURTO MAIS ELUCIDADOR.....Logo vem mais!Aguardem!!

CRIME ORGANIZADO




O crime cada vez mais tem suas ramificaçoes,e,consequentemente vem tornando-se organizado,em sua maioria das vezes,o poder publico ,nao tem tido sucesso em suas operaçoes,pois,devido ao grande poder de corrupçao e acesso a todas as esferas, o crime organizado "escorrega",frente as açoes estatais.Ele nasce de varias situaçoes,uma delas e da total ausencia do Estado nas comunidades,comunidades estas que sentem a falta de serviços sociais que sao assegurados pela Constituiçao,mas que,deveras nao passam de mais um pedaço de papel,perdidos em palavras e idealizaçoes de nossos legisladores,tornando-se a letra fria de nossas leis,começa pela falta de açoes em nossas fronteiras secas,facilitando a entrada de armas,drogas,contrabando,passando tranquilamente ,a policia federal atua energicamente,mas a incidencia de corrupçao tambem é alta e ,a falta de recursos sao gritantes,o governo diz que fiscaliza, mas, sabe-se que nada disso acontece....e, o crime organizado fortifica-se,surgindo a cada dia mais soldados para uma guerra,em que nos cidadaos,estamos bem no centro do conflito,sendo como atividade principal tornando-se  um grande financiador, a que mais destaca-se ,sao as drogas,mantem-se um esquema conhecido por todos,o dinheiro ilicito vai parar na manutençao do crime,compras de sentenças ,para "lavar"o dinheiro investe-se em negocios licitos como comercios em geral.O surgimento do crime organizado  nao e de facil entendiçao,constam registros do sec XVI,com origem europeia,precisamente na Italia(sicilia)e ,no Japao a Yakuza,porem a mais antiga sao as Triades Chinesas,com ligaçoes ao imperio Ming.
No Brasil , o surgimento ocorreu nos seculo XX,tendo origem no nordeste, com o movimento denominado como Cangaço,personificado com Lampiao e seu bando,promoviam,saques,pilhagens,extorsoes e estupros.Passada essa fase, notadamente , o crime evolui ,instalando-se no "Jogo do bicho",emergindo nas facçoes recentes como "Falange Vermelha'',"comando Vermelho'' e Primeiro Comando da Capital",estando todas elas  infimamente ligadas a redes de prostituiçao,trafico de animais,comercio irregular de madeiras,e agem tambem sem o recurso da violencia  e, por isso menos visivel aos olhos da opiniao publica,trata-se  de  desvio de vultosas quantidades de dinheiro ,dos cofres publicos atraves de contas particulares,envolvendo todos os escaloes dos tres poderes do Estado.

PROCEDIMENTO PROBATORIO

O conceito de PROVA,nao pertence ao DIREITO,provem de pensamentos cientificos gerais,ele emprega-se no direito em diversos contextos,de fato um deles e onde o JUIZ  forma sua convicçao no sentido de ocorrencia e incoerencia dos fatos controvertidos no processo.Sao diversos os procedimentos probatorios e as doutrinas divergem entre si sobre seus diferentes momentos, a cada produçao de provas da-se um nome,variando de 3 a 5 tipos de fases,esbarrando muitas vezes na constituiçao pela "ilegalidade"(a grosso modo)ao produzir tais provas,por meio de atos ilicitos ,ferindo em alto grau a constituiçao federal,gerando uma teoria que ,por vezes,solta e reforça o crime organizado a teoria dos "frutos envenenados'',derruba qualquer tipo de prova,por ter sido obtida ilicitamente,porem, o crime organizado fere tambem os principios da sociedade em geral,constantes da nossa constituiçao,sacrifica-se um bem menor ,para por fim a um mal maior.Dentre tantas medidas passíveis de serem aplicadas para o combate ao Crime
Organizado uma se mostra vital, qual seja uma reestruturação social e econômica de forma a
incluir toda a população nos meios de efetivação de uma vida digna, vez que enquanto houver
miséria e desigualdade haverá terreno fértil para as organizações criminosas.

Quem sou eu

Minha foto
Bacharel em DIREITO e amante de FILOSOFIA,militante na área de Direito Penal e do Consumidor.Sou Polemica,creio que a vida é uma constante experiência em busca de aprimoramento. Como operadora, busco meu porto no mar da sabedoria. Navego nas águas ora turbulentas ,ora tranquilas da sabedoria dessa vida.... Pensar e sentir, idealizar e expressar, são as pontes que construo para o mundo e as pessoas. Pensar é pontificar idéias. estudar DIREITO é pontificar sabedoria e sensibilidades,alem da busca insensante das relaçoes do individuo enquanto vive em sociedade. "O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto ''(Thomas Huxley) PRAXEDES,SOLANGE(FEVEREIRO/2014)