26 de out. de 2011

CASO MIGUEL DO EMBU


Nao  ha nada mais frustante e desistimulador do que ver uma MAE,chorar a morte de seu FILHO  de apenas 09 anos de idade,refiro-me a morte do garoto   Miguel Cestari Ricci   que foi baleado em 29 de setembro de 2010 na Escola Adventista de Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo,apos um ano ainda esta sem esclarecimento,segundo a Promotoria, não houve como comprovar quem disparou o tiro que matou o garoto. Na época, um colega de classe foi apontado como o principal suspeito de ter atirado contra Miguel. No entanto, para a promotora Flávia Helena Gonçalves Teixeira, não foi possível encontrar a arma do crime e, até por isso, não há como responsabilizar os pais do menino por uma eventual negligência ao guardar o revólver.A Promotora acompanhou desde o inicio as investigaçoes,juntamente com os investigadores ,que conseguiram concluir ,e tudo apontava para o colega de classe de Miguel. ''Fomos até onde era possível. No nosso entendimento, havia indícios de que o menino atirou contra o amigo''.O que mais causou espanto e ter deparado com a realidade de o crime ser cometido por outra criança,a qual em hipotese alguma pode ser punida,de acordo com o delegado Carlos Roberto Ceroni, da delegacia de Homicídios da Seccional de Taboão da Serra, o caso já esta solucionado e esta provado com laudo policial que o autor do disparo foi uma criança.
“O processo esta em segredo de justiça, mas o que posso dizer é que o caso já está esclarecido. Foi uma criança que cometeu o crime. Como trata-se de criança menor de 12 anos a lei não permite punição”,
 Seria mais uma semente do DIREITO que  devemos rega-la para buscar entendimento que, em determinados casos passiveis de puniçao, esta ultrapassado,mas ,tambem o que dizer e pensar acerca de  uma puniçao a uma criança?Sao questoes que so o DIREITO pode resolver,pois, nasce com  ele,sendo uma realidade de uma crueldade tal,que nos tras indignaçao e porque nao dizer,medo.
A verdade e irremediavel,a MORTE ,embasada  numa serie de arbitrariedades ,que culminaram na maior das ilicitudes,banalizando nosso bem maior  a VIDA.A escola sera responsabilizada,pela situaçao na esfera Civil,creio que nada pagara a falta e a dor daquela MAE,nao deixando de existir uma  lacuna profunda.Sinto-me leiga as vezes para tratar deste assunto,mas ,o que leva a PROMOTORIA a pedir arquivamento do processo?Falta de provas, ou o fato de ter sido o crime cometido por uma criança nao haver puniçao?E os pais onde encaixam-se nesta esfera ?A arma ''brotou''?Nao sei das respostas,mas sei que e inconcebivel esta panorama,e,diante do pedido da PROMOTORA,creio  que devera ser apreciado   pelo  Juiz, que decide sem vinculações. Se não concordar com o pedido, pode aplicar o art. 28 do CPP e mandar os autos ao Procurador-Geral de Justiça, que decidirá se insiste na promoção de arquivamento ou se entende que a denúncia deve ser oferecida, caso em que designa outro Promotor para o caso.
Agora e so aguardar,acompanho de perto,sou de EMBU,e, de alguma forma me perturbo com essa situaçao,a ESCOLA continua funcionando  normalmente,lavou-se a sala limpou a cena do crime e tudo transcorre na maior das normalidades....gerando receita ,ganhando seu dinheiro ,diante de tal fato  que nao deveria ter passado em "brancas nuvens"LAMENTO.

Quem sou eu

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Bacharel em DIREITO e amante de FILOSOFIA,militante na área de Direito Penal e do Consumidor.Sou Polemica,creio que a vida é uma constante experiência em busca de aprimoramento. Como operadora, busco meu porto no mar da sabedoria. Navego nas águas ora turbulentas ,ora tranquilas da sabedoria dessa vida.... Pensar e sentir, idealizar e expressar, são as pontes que construo para o mundo e as pessoas. Pensar é pontificar idéias. estudar DIREITO é pontificar sabedoria e sensibilidades,alem da busca insensante das relaçoes do individuo enquanto vive em sociedade. "O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto ''(Thomas Huxley) PRAXEDES,SOLANGE(FEVEREIRO/2014)